quarta-feira, 25 de abril de 2012

Depressão - Fatores relacionais entre a depressão e o viver sozinho

De acordo com recente pesquisa publicada na revista BMC Public Health o risco de desenvolvimento de depressão (com base no consumo de antidepressivos) é até 80% maior para indivíduos que vivem sozinhos, quando comparados com pessoas que convivem em algum tipo de grupo familiar ou social. Ás mulheres 1/3 de tal risco fora atribuído a fatores sócio-demográficos, como a baixa renda ou ainda a falta de graduação acadêmica, enquanto que aos homens os fatores contributivos incluem a baixa qualidade laboral, a falta de suporte no trabalho ou em suas vidas, além do alcoolismo. Pesquisadores finlandeses estudaram 3500 homens e mulheres durante sete anos e compararam suas condições de vida relacionadas a fatores sociodemográficos, psicossociais e de risco a saúde (como o fumo, o alcoolismo e o sedentarismo) ao uso de antidepressivos. Segundo a doutora Laura Pulkki-Råback, que conduziu a pesquisa, tal estudo demonstra que há risco do desenvolvimento de depressão por parte dos indivíduos que vivem sozinhos, sendo que não há diferença entre os gêneros estudados; Os maiores fatores relacionados são as baixas condições de moradia (por parte das mulheres) e a ausência de suporte social (em relação aos homens). Enquanto este estudo claramente identifica os fatores que aumentam o risco de depressão para os indivíduos que moram sozinhos, o aumento deste risco é ainda inexplicado. Os pesquisadores sugerem que tal fato pode estar associado às sensações de alienação da sociedade, a falta de confiança ou ainda dificuldades diversas que surgem de acordo com a própria vida; Todos esses fatores devem ser levados em consideração para começar a se entender e reduzir a incidência de depressão. Fonte: AlphaGalileo Foundation

terça-feira, 24 de abril de 2012

Psicologia/Profissão

Comissão de Seguridade Social aprova presença de Psicólogos e Assistentes Sociais nas escolas públicas 21/04/2012 Foi aprovado nesta última quarta-feira (18) proposta que garante o atendimento por psicólogos e assistentes sociais a estudantes de escolas públicas de educação básica; O texto que fora aprovado é o substitutivo (tipo de emenda que altera uma proposta) desenvolvido pelo Senado ao Projeto de Lei 3688/00, de autoria do ex-deputado José Carlos Elias. Tal versão do Senado retirou da proposta anteriormente aprovada pela Câmara dos Deputados a determinação de que o atendimento psicológico e assistencial deveria ser necessariamente prestado por psicólogos do Sistema Único de Saúde (SUS) e assistentes sociais de serviços públicos de assistência social; Segundo o texto aprovado, as redes públicas terão equipes multidisciplinares próprias e alguns aspectos específicos relacionados a necessidades de alunos poderão ser tratadas em parceria com o SUS. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), relator da proposta e parlamentar que recomendou a aprovação da proposta, considera que equipes multiprofissionais serão capazes de atuar tecnicamente na mediação nas relações sociais e institucionais. O projeto prevê um ano (a partir da publicação da lei) para que os sistemas de ensino se adaptem à nova regra. O substitutivo do Senado será analisado pelas comissões de Educação e Cultura e de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser incluído na pauta do Plenário. A íntegra da proposta pode ser visualizada neste link. Fonte: Câmara dos Deputados