segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ESTRESSE PODE ENGORDAR

Ficar contando calorias, pensar no jantar em pleno almoço e ficar no supermercado a verificar os rótulos de cada produto estressa e pode engordar.

Resolveu começar uma dieta e está toda empolgada a contar as calorias que consome. Tudo bem, enquanto isso não for algo que a comece a aborrecer. Ou seja, enquanto for um hábito saudável e não deixar de participar em programas sociais por causa disso, pode considerar-se uma mulher normal. Mas se começar a ficar neurótica com a balança, esqueça. O seu antídoto contra os quilos a mais pode virar-se contra si, sem que perceba. Por isso, muitas pessoas que seguem rigorosamente a dieta, muitas vezes, não conseguem perder gramas.

Quando estamos com o nosso estado emocional muito alterado, a glândula supra renal liberta cortizol na corrente sanguínea. Essa substância faz com que a pessoa engorde sem comer em grande quantidade. Além do factor hormonal, há outro ponto muito importante quando falamos em ganhar peso ao preocupar-se demais com a dieta alimentar: o controle do impulso compulsivo. “Comer é um prazer e se a pessoa não está bem por algum motivo, ela utiliza essa sensação de bem-estar ao comer como uma substituição. Passa a comer de forma emocional e não fisiológica”, explica a nutricionista Claudete Rocha Luz. “A diferença é que uma pessoa em estado ‘normal’ come correctamente, em horários adequados e guiados pela necessidade do organismo. A compulsiva sente necessidade de comer o tempo todo, não importa o que e geralmente em grande quantidade”, diz a especialista.

Além disso, o stress pode engordar. “O stress pode alterar o peso, o sono e a pressão arterial, inclusive, causando diversas doenças recorrentes”, diz Ana Paula Ragonlia, endocrinologista da Clínica Cirúrgica Plástica e Beleza. Algumas pessoas quando estão muito ansiosas engordam e outras, emagrecem. “Há relação de ansiedade com algumas hormonas que podem alterar o peso, a pressão arterial e até manifestar doenças após um stress”, revela a médica.

Nem neurótica, nem compulsiva

Não adianta também desistir do regime e começar a comer tudo o que apanha pela frente e ficar feliz por isso! Claro que se começar a comer sem parar, não praticar actividade física e exagerar nas quantidades, vai engordar. Aliás, comer por felicidade apenas, engorda de certeza.

Ser compulsivo atrapalha não só a vida social e o controle do peso na balança. Na verdade, esse estado faz com que qualquer dieta não dê certo. Por isso, algumas pessoas compulsivas não conseguem ver-se livre do efeito iô-iô. “O paciente compulsivo precisa de um tratamento multidisciplinar que conta com a ajuda de um nutricionista, um endocrinologista e um psicólogo”, explica Claudete.

Dicas práticas

Procurem diagnosticar quando comem por fome ou por vontade;
não passe a vontade, se está com desejo de comer um doce, coma, mas em pouca quantidade e use a lei do equilíbrio
Se exagerar no almoço, coma pouco ao jantar;
Para controlar a ansiedade, escolha atividades como ioga ou pilates, assim troca o prazer de comer pelo bem-estar do seu corpo;
Divirta-se, capriche no visual e seja feliz! O seu corpo vai agradecer!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Viver...

Compreendi que viver é ser livre...
Que ter amigos é necessário...
Que lutar é manter-se vivo... Que pra ser feliz basta querer...
Aprendi que o tempo cura... Que magoa passa... Que decepção não mata...
Que hoje é reflexo de ontem...
Compreendi que podemos chorar sem derramar lagrimas...
Que os verdadeiros amigos permanecem...
Que dor fortalece... Que vencer engrandece...
Aprendi que sonhar não é fantasiar...
Que pra sorrir tem que fazer alguém sorrir...
Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos...
Que o valor está na força da conquista...
Compreendi que as palavras tem força...
Que fazer é melhor que falar...
Que o olhar não mente...
Que viver é aprender com os erros...
Aprendi que tudo depende da vontade...
Que o melhor da vida é viver...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Drogas – Destruição da Vida

O consumo de drogas causa, certamente, uma sensação agradável. Caso contrário, as pessoas não a consumiriam. Mas as consequências são tão graves e provocam tanto sofrimento que nenhum toxicômano se lançaria nessa viagem sem volta se, ao iniciar o consumo de drogas, tivesse total consciência dos efeitos que estas iriam provocar no seu próprio organismo e nas suas relações com a sociedade.
Um jovem, iludido, por promessas vai para a solução dos seus problemas, a maioria deles, inerentes à adolescência, começa a experimentar drogas leves e em pequenas doses. Ao aceitar um primeiro “charro” ignora, ainda, que está a dar o primeiro passo para um precipício que acabará por destruí-lo.
As primeiras perturbações manifestam-se rapidamente e ele torna-se ocioso, perde o gosto por todo esforço físico. Todos os prazeres e interesses da vida vão-se perdendo. A alegria, a curiosidade, a sensibilidade, o respeito pelos outros e a sexualidade vão, progressivamente, desaparecendo.
Entretanto caiu numa teia em que imperam fortes interesses capitalistas. O vício rapidamente se instala: a dose vai aumentando e a força da droga também. O jovem torna-se um toxicodependente. Como a droga é muito cara, o toxicômano, que não pode passar sem ela, paga-a qualquer preço e torna-se capaz de cometer crimes para obter as doses de que necessita.
O viciado torna-se um destroçado físico e moral. A sua recuperação será muito difícil, mesmo com a ajuda de curas de desintoxicação.
Presentemente, é importante que os jovens tenham conhecimento que lhes permitam compreender a complexidade que é esta problemática, de forma a facilitar a criação de mecanismos de defesa nas situações de risco de consumo.
A ligação de jovens e adolescentes com drogas é vivida diariamente por milhares de famílias no seu dia a dia.
“Cada ser humano tem uma história diferente. Não existe uma fórmula que explique como e por que um jovem procura as drogas. No entanto, é possível dizer que o abuso de drogas por adolescentes é uma das consequências da cultura imediatista, desapaixonada e carente de novas idéias e ideais que vivemos nos últimos anos”, afirma o psicoterapeuta Flávio Gikovate, autor de livros como “Drogas, opção de perdedor” e “A arte de educar”.
A dependência das drogas é semelhante a comportamentos como comer ou consumir compulsivamente, que também cresceram muito nos últimos anos. Vivemos em uma sociedade onde estimula a dependência e que reprime os gestos autônomos com muito rigor, fazendo com que as pessoas busquem conforto em algo de que dependem.
Especialmente nas ultimas décadas, desde que as drogas passaram a ser moda, diversas pesquisas cientificas tentam identificar o motivo que levam os seres humanos a recorrerem às drogas: a influência do grupo? A insegurança diante da vida? A necessidade de amenizar a dor ou a fome? A busca do prazer? Na verdade, o homem pode buscar a droga por todos estes motivos, mas, entre os adolescentes, a droga tem uma relação direta com a falta de perspectivas, com o tédio, com a dificuldade de lidar com a vida de forma responsável. Não se sabe ao certo se estes aspectos são as causas ou efeitos da droga, mas um adolescente com pouco interesse pela vida e pelos relacionamentos humanos está mais propenso a procurá-la.
Muitos jovens e adultos que se dirigem aos centros de tratamento para pedir ajuda referem que querem deixar a droga, mas não conseguem viver sem ela e acrescentam ainda que a droga já não lhes dá qualquer prazer, contudo, a falta dela provoca um enorme vazio. Durante o tratamento o toxicodependente confronta-se com uma situação muito complicada: precisa afastar-se da droga que consumiu abusivamente à vida e reconquistar a confiança em si e nos outros, assim como o gosto pela vida. Este percurso é, muitas vezes, interrompido por recaídas, pois a dependência psicológica da droga é difícil de ser resolvida.
Todo o uso de drogas, lícitas ou ilícitas, tem conseqüências que em alguns causos podem ser insignificantes e negligenciados, mas que em outros casos assumem proporções bastante graves. Um simples copo de vinho ou um cigarro podem ser os objetos de uma primeira experiência que pela repetição pode ter efeitos graves em um futuro mais ou menos distante, ou até mesmo durante o período em que se está sob sua influência.